Trabalho técnico promove saúde e inclusão social às pessoas portadoras de deficiência

A Luta da Pessoa Portadora de Deficiência é um movimento social e político que busca garantir a plena inclusão social, acessibilidade, respeito e direitos iguais para pessoas com deficiência. Envolve reivindicações por acesso à educação, emprego e serviços públicos, e é marcada por datas comemorativas, como o Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, oficializado no país em 21 de setembro de 2005. 

Nestes 20 anos a data tem como objetivo conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Por definição do Ministério da Saúde, são aquelas que têm impedimento de médio ou longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o que, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.   

Como qualquer cidadão, as pessoas com deficiência têm o direito à atenção integral à saúde e podem procurar os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) quando necessitarem de orientações ou cuidados em saúde, incluindo serviços básicos como imunização, assistência médica, odontológica, e serviços de atenção especializada como reabilitação e atenção hospitalar. 

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência (PNAISPD) tem como objetivo promover e proteger a saúde da pessoa com deficiência, por meio da ampliação do acesso ao cuidado integral no âmbito do SUS, em articulação com as demais políticas e ações intersetoriais, contribuindo para sua autonomia, qualidade de vida e inclusão social, bem como prevenindo diferentes agravos em todos os ciclos de vida. 

O trabalho dos técnicos 

Os profissionais técnicos são peças fundamentais na promoção da qualidade de vida das pessoas com deficiência. Eles atuam diretamente no cuidado, acompanhamento e reabilitação, garantindo que os serviços de saúde sejam acessíveis, humanizados e adaptados às necessidades específicas de cada indivíduo.  

Seu trabalho inclui desde procedimentos técnicos – como exames, curativos, administração de medicamentos e monitoramento clínico – até ações educativas e de acolhimento. Também contribuem para a inclusão social e a autonomia, ajudam a identificar barreiras no acesso aos serviços, orientam famílias e comunidades e participam de estratégias que promovem o direito à saúde integral e ao bem-estar. 

Estes trabalhadores têm papel essencial na luta por políticas públicas inclusivas, já que veem de perto as principais demandas, podendo colaborar com equipes multiprofissionais e gestores para aperfeiçoar protocolos, garantir acessibilidade e implementar práticas que contribuam para a saúde das pessoas com deficiência. 

 

Texto: Nayara Oliveira*. Imagem: Jose Cruz / Agência Brasil.

*Estagiária, sob supervisão de Paulo Schueler.