O Observatório dos Técnicos em Saúde publicou, em 17 de maio, o documento “Para que uma formação técnica em Terapias Holísticas? Uma nota crítica”.
Nele, Augusto Ferreira e Isabella Koster, pesquisador e pesquisadora da EPSJV/Fiocruz, abordam os desafios da formação técnica em Terapias Holística, termo utilizado para englobar essas várias práticas terapêuticas, cujas origens e usos são bastante diferenciados entre si, como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, cromoterapia, aromaterapia, tai chi chuan e meditação, dentre outras.
De acordo com o autor e a autora, “existem hoje, no Brasil, várias empresas que oferecem formação em terapias holísticas, algumas das quais se unem em entidades maiores, que pretendem representar os terapeutas holísticos de uma região ou mesmo de todo o país. É interessante observar que quase todas se apresentam buscando se distinguir das demais, fazendo um diagnóstico da situação precária da formação em terapias holísticas, e se colocando como exceção a essa regra de baixo nível na formação”.
Diante disto, Augusto e Isabella convidam o leitor a refletir: “como reunir diversas formações em apenas uma, sem descaracterizar cada uma delas? Valeria a pena, ou seria preferível, que cada terapêutica continuasse com sua própria formação independente? De que maneira a formação técnica nesta área deveria ser desenvolvida, de forma que as(os) trabalhadoras(es) possam atuar com autonomia e colaborar efetivamente para a saúde das pessoas?”
Leia a íntegra de “Para que uma formação técnica em Terapias Holísticas? Uma nota crítica”.
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Jornalista: Paulo Schueler