O papel dos profissionais técnicos na luta contra a Malária

Em 25 de abril se comemora o Dia Mundial da Luta Contra a Malária. A data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como objetivo reconhecer os esforços globais para controlar a doença e alertar sobre a necessidade de prevenção.   

Como descrito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Malária é uma doença infecciosa, febril, aguda e potencialmente grave. Ela é causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao humano, na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados, também conhecido como mosquito-prego. No entanto, também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez. 

A principal causa de morte por malária é o diagnóstico tardio e a falta de profissionais familiarizados com o quadro da doença fora da região endêmica. No Brasil, por exemplo, ocorrem 100 vezes mais óbitos nas áreas fora do bioma amazônico do que na região endêmica. 

É importante que as pessoas com suspeita de malária, principalmente as que residem fora da região endêmica, procurem um serviço especializado no diagnóstico e tratamento, como é o caso do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro, que oferece plantão 24h, durante os sete dias da semana. 

Não existe vacina contra a doença no Brasil, mas segundo o Ministério da Saúde, a malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada. 

Além dos infectologistas, os profissionais técnicos em saúde participam ativamente no combate à doença, desde a prevenção, até o tratamento. Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias podem identificar casos suspeitos, e os técnicos e auxiliares de Enfermagem realizam o manejo clínico, quando os casos são confirmados. 

O Observatório dos Técnicos em Saúde parabeniza a estes profissionais pelo trabalho no combate à malária. 

 

Texto: Nayara Oliveira*. Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil.

*Estagiária, sob supervisão de Paulo Schueler.