
A navegação marítima permite o transporte de pessoas, mercadorias ou serviços através de embarcações que se deslocam pelo mar. Os trajetos podem ser feitos em rotas nacionais ou internacionais, sendo uma forma pioneira e estratégica de locomoção e comércio.
A importância dela vai para além do transporte, sendo essencial para pesquisas científicas, como o Fioantar da Fiocruz, que integra o Programa Antártico Brasileiro (Proantar), conduzido pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm), da Marinha do Brasil.
Também permite atendimentos de saúde em áreas afastadas, como as Unidades Básicas de Saúde Fluviais, e fundamental para a integração de comunidades que vivem em regiões litorâneas e ribeirinhas.
Dia 1º de julho se celebra o Dia Internacional dos Auxílios à Navegação Marítima, cujo objetivo é homenagear a importância dos sistemas de sinalização marítima para a segurança da navegação, como faróis, boias e outros dispositivos que auxiliam os navios a navegar com segurança.
Profissionais técnicos têm participação decisiva na segurança das navegações marítimas, incluindo as atuantes em saúde, com destaque para o Auxiliar de Saúde (Navegação Marítima), que desempenha atividades de auxiliar de enfermagem em embarcações.
Este técnico efetua procedimentos de admissão do paciente, presta-lhe assistência e administra medicação prescrita; auxilia a equipe de saúde em procedimentos específicos; organiza o ambiente de trabalho, orienta o paciente e seus familiares, em conformidade às boas práticas na área de saúde, aos protocolos internacionais de biossegurança e às normas de saúde e segurança no trabalho e de proteção ao meio ambiente.
Embora os Auxiliares de Saúde estejam trabalhando de forma precária, e lutando pela profissionalização, o funcionamento da navegação marítima não se dá apenas pelo trabalho de navegantes e tripulantes, mas também pela excelência do SUS por meio destes profissionais técnicos em saúde.
Texto: Nayara Oliveira*. Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
*Estagiária, sob supervisão de Paulo Schueler.