Socorristas são linha de frente no SUS

Em 11 de julho se celebra o Dia Nacional do Socorrista, com o objetivo de homenagear e reconhecer o trabalho destes profissionais que atuam na linha de frente do atendimento pré-hospitalar. 

O Socorrista (exceto médicos e enfermeiros) presta primeiros socorros às vítimas em situações de urgência e emergência. Avalia a cena da emergência, coletando informações sobre a ocorrência; realiza a avaliação primária da vítima; faz procedimentos para manter os sinais vitais da pessoa em situação de risco; repassa informações no momento da chegada do médico; cumprindo as normas de biossegurança e regulamentadoras de saúde e segurança no trabalho.  

No Sistema Único de Saúde (SUS), a maior parte dos socorristas atuam no Serviço de Atendimento Móvel (SAMU 192), que é um dos componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e faz parte da Rede Assistencial Pré-Hospitalar Móvel de atendimento às urgências. 

De acordo com o Ministério da Saúde, o atendimento pré-hospitalar móvel em situações de urgência é caracterizado pela busca precoce da vítima após a ocorrência de um incidente que afete sua saúde, seja de natureza clínica, cirúrgica, traumática ou psiquiátrica. Este tipo de atendimento evita o agravamento da condição da vítima, minimizando o sofrimento, prevenindo sequelas ou mesmo evitando o óbito, por meio de atendimento e/ou transporte adequado. 

O serviço é gratuito, acessado pelo número 192, funciona 24 horas por dia e 07 dias por semana, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acionados por uma Central de Regulação das Urgências. Por isso o SAMU 192 tem papel fundamental na organização do atendimento na rede de Atenção às Urgências. 

Os socorristas são parte fundamental do SUS, atuando na linha de frente por meio do cuidado primário com o paciente em casos de emergência. Até chegar ao atendimento médico, ele é o profissional capacitado para cuidar da vítima. 

Apesar de exercerem tarefas essenciais para a saúde pública, estes trabalhadores se encontram em uma situação de precarização em relação ao trabalho, além da constante luta pela profissionalização e garantia de direitos trabalhistas.  

 

Texto: Nayara Oliveira*. Imagem: Marcello Casal / Agência Brasil.

*Estagiária, sob supervisão de Paulo Schueler.