Devido a novas exigências do edital do Processo Seletivo 2010 da EPSJV, será obrigatório, já no Requerimento de Inscrição, o número do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) do candidato. Portanto, os interessados em participar da seleção devem providenciar o documento.


A EPSJV informa ainda que, no dia da prova, também será obrigatória a apresentação da carteira de identidade do candidato.
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Análise da oferta de Educação Profissional de Nível Técnico em Enfermagem no Brasil



Agosto de 2002
O estudo avalia o sistema formador de Educação Profissional Técnica Em Saúde, particularmente na área de enfermagem, a partir da base de dados do Censo Escolar 2001. Seu principal objetivo foi avaliar a oferta de cursos técnicos e auxiliares deste campo, os estabelecimentos de ensino e o perfil dos alunos matriculados e concluintes. A pesquisa foi desenvolvida por demanda do Projeto de Profissionalização dos Trabalhadores da Área de Enfermagem do Ministério da Saúde (PROFAE-MS).
A ênfase na área de enfermagem se justifica pela grande representatividade dessa categoria profissional no interior de serviços públicos e privados, decorrente do expressivo número de trabalhadores, chegando a representar até 40% da força de trabalho contratada em alguns hospitais. Além disso, a maior parte deste contingente é de nível técnico, centro de nossa pesquisa. Uma constatação importante do estudo refere-se ao fato da base de dados do Censo Escolar 2001 dizer a respeito apenas ao Nível Técnico da Educação Profissional e expressar muito mais a realidade da oferta de cursos de técnicos do que de auxiliares de enfermagem, com conseqüentes implicações para análises futuras.
A partir da análise podemos concluir que a enfermagem é a principal sub-área da educação técnica em saúde tanto em número de estabelecimentos, quanto em cursos oferecidos e alunos matriculados. A formação é concentrada na região Sudeste, sendo executada predominantemente pelo setor privado. A maioria dos alunos matriculados e concluintes são mulheres, firmando a enfermagem como uma das principais responsáveis por uma tendência a feminização do trabalho em saúde.
Coordenação:
  • Júlio César França Lima (jlima@fiocruz.br ) – Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ

 

Equipe do projeto:

  • Ana Luiza Stiebler Vieira – Doutora em Saúde Pública pela UFRJ
  • Arlinda Barbosa Moreno – Doutora em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ
  • Mônica Rodrigues Campos – Doutora em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ
  • Mônica Vieira – Doutora em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ
  • Renata Reis – Mestre em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ
  • Sandra Rosa Pereira – Mestre em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ

 

Bolsistas:

  • Giseli Nogueira Damacena – Graduanda em Estatística pela UERJ
  • Gregório Galvão de Albuquerque – Técnico em Administração Hospitalar pela EPSJV/FIOCRUZ



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